Na época do colégio, por indicação da minha professora meio doida de literatura, tivemos de ler Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga. Para quem não lembra do livro, é a história de uma casal de pastores que vivem um romance cândido e bucólico, mas que por razões externas se veem separados e entristecidos.
Quando comecei a escrever esse texto, Dirceu nem tinha relação com a minha história (esta é menos dramática, rs), mas ao usar a palavra pastor, o personagem me ensinou que ele estava envolvido nisso tudo.
De alguma forma, Marília há de voltar. Por enquanto o que pode o amante fazer?
Pastorear e sonhar.
Dirceu
O som do vento soprado,
E da chuva sobre a janela,
Faz com que queira parar
Paro com o intuito de nada,
Como se fosse madrugada
Desperto por esperar
Agora que foste embora,
Mesmo sabendo que voltas,
Tenho um coração sem descanso
Vive de canto em canto,
Buscando mais vida em vida,
Pastoreando rebanhos
Pois quando estou a teu lado
Sou alegre e cuidador,
Sou pastor de ternas palavras
E quando for teu retorno,
Será meu alívio e consolo,
Terei de volta minha casa
Sim,
Ela só existe sendo a tua morada
Essa é nossa casa
Essa é minha casa
"And all my armor's falling down..."
(L) que lindo!
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