domingo, 8 de maio de 2011

"Mãe e filha"

Queridas e queridos, este texto é bem antigo, e foi escrito pensando nas duas mulheres mais lindas desse mundo: minha irmã e minha mãe. Na verdade, ele é dedicado mais à primeira, só que parte de sua essência tenta representar a doçura daquela que vive brigando comigo, mas que me ama como ninguém nesse mundo. Desejo a todos as mães e seus filhos hoje que lembrem de uns versinhos bem simples, mas muito sábios, da Legião Urbana: "Sou uma gota d'água, sou um grão de areia... Você me diz que seus pais não te entendem, mas você não entende seus pais... Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo! São crianças como você... O que você vai ser quando você crescer?"

Mãe e Filha

Há uma dama que me visita, às vezes. Sempre quando a vejo em minha porta, tenho vontade de sufocá-la num único abraço, e ela, por toda sua educada doçura, beija meus olhos e diz que voltará assim que eu estiver mais calmo...

Gosto muito de recebê-la em minha porta! E gosto mais ainda de sentir que, quando me olha nos olhos, ela passa a ser parte de mim, coisa de nostalgia.

Quem primeiro me falou dela foi minha filha, a garota que um dia foi de encontro ao vento e trouxe pétalas, para mim, numa brisa. Só para alegrar minha vida, para que finalmente aprendesse o nome desta dama que, às vezes, me visita, e, em alguns minutos, toma um trem e dá a partida... Por um adeus que a fazia querida, e um olá que a tornava ainda mais bonita!

Do jeito mais
Puro e livre,
Era essa
A dama
Mais bonita



És a mais bonita... Mainha.

"I can remember where I come from..."

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